A música integra o álbum 'Ultraleve', que o cantor e compositor paulista lançou em maio; ao Alagoas Boreal, diz que ficou 'tremendamente chocado' com cinco bairros afundando na nossa capital: 'Falam que sou apocalíptico, mas coisas acontecem debaixo do nariz das pessoas, sem elas perceberem'
26 de Julho de 2021, 15:39
Eduardo Afonso Vasconcelos
Lançado no fim de maio pela gravadora Deck Disc, o sexto álbum do cantor e compositor paulista Edgar, intitulado “Ultraleve”, toca em pautas como a contradição entre o progresso econômico capitalista e o desenvolvimento humano. Composta por Edgar, Pupillo Oliveira e Maurício Fleury, a faixa “Manifesto do Azulejo” abre o projeto, denunciando os efeitos sociais perversos impostos pela lógica mercantil de investimentos financeiros precários com vistas à multiplicação de lucros.
A letra da canção chega a mencionar um exemplo fiel dessa lei bárbara: o crime socioambiental da mineradora Braskem em Maceió, que já fez mais de 65 mil vítimas e segue condenando cada vez mais áreas pelo afundamento do solo.
Assista à entrevista com Edgar.