Cultura

Lu Azul encerra exposição '50 Anos azul' na galeria do Complexo Cultural Teatro Deodoro

Artista apresenta quadros e esculturas produzidas entre 1969 e 2022; aberta somente nesta segunda-feira (20), gratuitamente, até as 18h

20 de Junho de 2022, 11:44

Da Redação

Lu Azul encerra nesta segunda-feira (20) a exposição “50 Anos luz — Uma Trajetória artística”, em cartaz na galeria do Complexo Cultural Teatro Deodoro. O espaço, localizado ao lado do Teatro Deodoro, à rua Barão de Maceió, 77, centro da capital, fica aberto até as 18h. Reunindo obras que cobrem os 50 anos de atuação ininterrupta de Azul, a mostra, com entrada gratuita, reflete a sensibilidade e o vigor dessa artista eclética, plena da habilidade de seu ofício.

“Multifacetada, Lu Azul une a dicotomia de seu sobrenome, representando dois mundos dentro de si: o da tranquilidade, da serenidade, da harmonia e da espiritualidade e outro da força, da garra e da ousadia”, destaca a comunicação do Complexo Cultural. “O nome veio de Beto Leão, que escreveu em homenagem a ela o poema ‘Lu Azul, azulzinha’. Transgressora, ela fez da arte combustível para conquistar a liberdade. Não se curvou a um estilo e expressou em suas produções o que tinha dentro de si. A mostra traz um pouco da estrada percorrida pela artista.”

A exposição ocupa os dois andarers da galeria do Complexo Cultural, no centro de Maceió

Os quadros foram produzidos entre 1969 até 2022. Ocupando os dois pisos da galeria, as obras expostas apresentam sua evolução como artista, desde os trabalhos mais figurativos do início de sua carreira às experiências abstratas contemporâneas. “Formas, linhas e cores se entrelaçam até atingir a subjetividade de quem as contempla”, observa o press-release enviado à Redação.

“Eu comecei a fazer essas esculturas porque tenho mania de lixo”, diz Luz Azul. “Todas as vezes que eu passo por um lugar e vejo no lixo algo que me agrade, eu pego. Antigamente, minhas filhas não estavam acostumadas ainda. Eram móveis e afins, tudo isso eu pegava. Daí foi que comecei a fazer esculturas com recicláveis. Primeiro, porque tem o baixo custo, pois o lixo é de graça, e, também, porque acho o papelão lindo.”