A vida é um aprendizado que nos dá o conhecimento absoluto de tudo o que nos cerca e de coisas que transcendem nosso intelecto; assim entendemos Deus em sua magnitude e plenitude
05 de Agosto de 2019, 15:02
Paschoal Cataldi é escritor e empresário
No vaivém de nossas passagens terrenas, nos deparamos, pela assiduidade, com alegrias, tristezas, desolações, desistências, doenças, aflições e tantos outros predicados que preencheriam dezenas de páginas.
A vida, pelo que parece, foi criada pela Divindade para dar-nos um aprendizado num todo, isto é, ter um conhecimento absoluto de tudo o que nos cerca, concomitantemente também das coisas que transcendem nosso intelecto, pois só assim se pode chegar a raciocinar que para entender Deus em Sua Magnitude e Plenitude, teremos de ter um entendimento profundo do Cosmos e suas outras Criações...
Parece loucura chegar a esse êxtase aqui alocado, mas como ditos filhos de Deus, temos a prerrogativa de nos consagrarmos pequenos “deuses”, lógico que engatinhando ainda como pré aprendizes para ensinamentos do inimaginável, do surpreendente. Sim, porque desde o nosso nascimento aprendemos através de experiências algo novo todos os dias. E como consta acima, sempre algo surpreendente, seja pela alegria ou pela amargura, algo sempre nos consagra por bem ou por mal.
A vivência corriqueira emplaca surpresas em todos os sentidos, quer nos conhecendo ou aprendendo com outros “deuses”, ou seja, nossos irmãos criados com as mesmas características e oportunidades, sem quaisquer probabilidade de preferência pelo Criador, que em sua sublimidade nos concedeu o “livre arbítrio” para mostrar que não teríamos qualquer interferência em nossas resoluções. Você aprende as lições da forma que quiser, mas com uma regra: tudo o que aprenderes e colocar em prática, haverás de passar pela experiência.
Lendo isto, parece um tanto confuso, mas traduzindo em miúdos quer dizer: “o que você plantar, você irá colher”, e para complicar mais essa explicação diremos que “o plantio é livre, mas a colheita torna-se obrigatória”.
Para que toda essa parafernália tenha um início e um final feliz, reencarnamos quantas vezes for necessário para tudo aprender (reencarnar: ato em que o espírito habita um corpo carnal no ato do nascimento; ressuscitar: ato em que no corpo carnal enterrado ou cremado ressurge o espírito – em seu corpo que habitou antes de morrer, cremado ou não, situações essas comprovadas pela ciência como impossível.
Podemos declarar bem complicada essa explicação, mas que, também, pode ser analisada e compreendida, na passagem bíblica em que Jesus dá esclarecimentos em seu diálogo com Nicodemos.
Após esse prólogo voltamos à nossa vida cotidiana, na qual aparecem as oportunidades sociais, profissionais, familiares, financeiras e tantas outras ao desenrolar do dia a dia que vivenciamos.
Tomo aqui a lembrança de expressar um velho ditado que condiz com nossa difícil realidade em: “mata-se um leão todos os dias para sobreviver aos reveses apresentados pelas experiências variadas que nos assolam”.
As dificuldades se extravasam, formando uma teia de problemas, em que somente sobrevivemos pela persistência amparada pela fé, palavra vinda dos ensinamentos bíblicos que forma uma sigla: FÉ – Força, Esperança, e que nos dá ímpeto de seguirmos adiante, nunca esquecendo que todas essas regalias que recebemos de ânimo vem da Divindade que nos criou, e que aguarda pacientemente cada um de Sua criação chegar ao término do aprendizado. (dizeres de Jesus: “Nenhuma de minhas ovelhas ficará desgarrada”).
A maior lição e a principal a ser aprendida é a do amor, pois ela foi constituída pela Sua Essência, onde Jesus atendendo a pergunta de um fariseu que lhe arguiu qual era o principal mandamento atribuído por Ele, Este respondeu: Amar a Deus sobre todas as coisas, e o segundo, amar o próximo como a si mesmo.
Sendo assim conclui-se que para se ter uma vida ordenada, precisa-se de ter sabedoria em seguir os ensinamentos da “Boa Nova” apresentada por Jesus, e então receber as bênçãos dos céus, que livrarão dos males que possamos estar sujeitos devido às nossas imperícias e ou vidas anteriores mal vividas, pois será cobrado até o ultimo ceitil.
Para entender essa mensagem de Jesus, é só seguir seus ensinamentos que relatam que Deus dá a cruz em acordo ao que se consegue suportar. E assim se vê o Pai em Sua infinita misericórdia, dividindo em suaves prestações a cobrança de nossas vidas mal vividas.
Temos de nos ater a uma reforma íntima profunda, retirando de nossas experiências tudo que vai contra as leis de Deus ensinada em sua síntese por Jesus, e receber as graças tão desejadas do Criador, que só as dá a aqueles que realmente mostram-se preparados para recebê-las.
Para ser feliz temos de nos espelhar na espiritualidade do Divino Mestre. Isto quer dizer: “Ama teu próximo como a ti mesmo” e “fora da caridade não há salvação”. Seguindo estes dizeres, você estará a um passo da LUZ.
DEUS – Divindade – Espiritual – Universal – Suprema