Vemos diariamente o mundo cada vez mais às avessas com falsas notícias em sua maioria causando alardes, e com grande interesse de boa parte da imprensa em publicá-las
01 de Julho de 2019, 09:43
Paschoal Cataldi é escritor e empresário
Quanto mais o tempo passa dá para se perceber a “separação do joio do trigo“, e que as portas do inferno foram abertas como consta nos escritos da Bíblia. Essas passagens, aliás, contemplam várias situações se formos analisá-las em seu contexto com o momento atual.
Estamos vivendo uma realidade constatada através do Primeiro Testamento no que se refere ao final dos tempos.
Vemos diariamente o mundo cada vez mais às avessas com falsas notícias em sua maioria causando alardes, e com grande interesse de boa parte da imprensa em publicá-las sem ao menos pesquisar a veracidade dos fatos, e principalmente as matérias veiculadas pelo whatsapp.
Muitos se cansam em ver tantas controvérsias e então acabam perdendo em parte o interesse pelos meios de comunicação, pois atualmente se vê uma notícia veiculada perder a sua veracidade horas após a sua publicação, famosamente conhecidas como “fake news”, muito utilizadas nas publicações do whatsapp, e na maioria copiadas por jornalistas que não utilizam sua capacidade investigativa de criar uma matéria.
Os padrões de honestidade pessoal e profissional foram abalados já há algum tempo, parece que ninguém mais se envergonha em acusar falsamente ou mentir, tudo parece normal.
A credibilidade está com seus dias contados, assim como aconteceu com a honestidade que pelo que parece foi empurrada ladeira abaixo levando consigo a vergonha.
Ah, falando em vergonha, essa não mais existe, pois foi substituída pela falta de honra e pela sem-vergonhice que paira no ar.
Tenho um exemplo a contar: nos anos 1960 aconteceu um fato que alardeava a capital paulista e era corriqueira manchetes de jornais expondo a notícia de um ladrão especializado em assalto a mulheres.
Devido a quase uma centena de queixas, as investigações tornaram-se um desafio para os policiais, e assim o meliante foi preso. A grande surpresa é que morava no bairro onde eu residia.
Fora condenado a uma pena, e após dois anos voltou para sua casa. Os moradores não o cumprimentavam, o repúdio era geral. Se porventura ele entrava em um comércio, as pessoas logo saiam demonstrando asco, o que o forçou a mudar de bairro, e algum tempo depois voltou novamente a ser preso pelos mesmos delitos que praticou anteriormente.
Esse exemplo dado acima, mostra que a sociedade que em sua sobriedade, naquela época, ainda tinha o conhecimento exato do certo e do errado. Hoje infelizmente essa prática social não mais existe, pois é normal convivermos com bandidos de todas as classes sociais, ter amizade e respeito desde o pequeno larápio, passando pelos corruptos e infelizmente atingindo em cheio a classe política brasileira que há muito está infestada de maus exemplos.
O que mais impressiona é o valor que grande parte da população tem por esses “marginais”, respeitando-os e enaltecendo essa prática.
Quanto mais fama tem o pequeno larápio, corrupto e principalmente o político, mais respeito parece que a população declara a ele. Até acham importante ter uma foto ao lado desses, e apoiá-los abertamente.
Ó Deus, quando cairemos na realidade que a decência é o equilíbrio da humanidade, e que esses parâmetros defendidos e aceitos em sua maioria pela população brasileira terá um final moralista?
Quando hastearemos novamente a bandeira da moral e da honestidade, abandonando essa prática atual trevosa e seguirmos o que é certo?
Nesse momento, só nos resta a esperança de acordarmos desse pesadelo em que nos encontramos e seguirmos os caminhos ensinados por Jesus.
D ivindade E spiritual U niversal S uprema